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terça-feira, novembro 14, 2006

Penedo 

Penedo é uma cidadezinha de casinhas bonitas, tranqüila durante a semana e badalada no final de semana, com bons restaurantes e cachoeiras acessíveis até aos mais preguiçosos. Uma coisa deixou a desejar: O chocolate. Eu acreditava que fosse encontrar chocolate de qualidade internacional e encontrei um chocolate que não é do nível nem do chocolate daquela vila famosa do Espírito Santo. O outro ponto negativo foi minha culpa que não bati um papo com São Pedro e o melhor dia que ele mandou foi o dia de ir embora. Fora esse dia, que não tinha como aproveitar, foi “chove chuva, chove sem parar” a trilha sonora da viagem.
Fora estes dois detalhes, a viagem foi muito boa. A pousada era ótima, as cachoeiras são lindas, a culinária é de alto nível e a companhia era a melhor possível.




Chegamos na terça e fomos recebidos pela Maria, que prefere ser chamada de Maia, dona da pousada Chez Suomi. Uma finlandesa muito simpática que mesmo depois de muitos anos no Brasil ainda não consegue falar direito o português.



Neste dia, arrumamos as coisas e fomos conhecer a cidade. Conhecemos a fábrica de chocolates (ruins), a Pequena Finlândia, um conjunto de lojas no estilo de casas da Finlândia, onde comemos umas barrinhas de chocolate melhores do que os anteriores, mas ainda assim só razoáveis, a casa do Papai Noel que fica na Pequena Finlândia, e à noite jantamos Truta (eu comi fresca com alcaparras e a Patty comeu defumada com ervas finas) acompanhada de uma garrafa de Lambrusco Tinto no Rei da Truta. A truta estava muito saborosa e o preço aceitável.


Na quarta fomos ao Pico do Penedinho,

propriedade da Fabrica de Chocolates, onde você deve pegar uma autorização para entrar no terreno. A autorização foi gratuita. O Pico do Penedinho é bem baixo, talvez uns 300m, e se chega ao pico em 20 minutos no máximo. De lá é possível avistar toda a cidade de Penedo.


Descemos o Penedinho e fomos ao Museu Finlandês (Museu da Dona Eva). A entrada era R$2,00. O museu não tem estrutura de museu, é mais uma coleção de coisas da dona Eva, mas vale a pena para conhecer um pouco da colônia finlandesa de Penedo. Depois fomos à cachoeira “Três Cachoeiras”. Muito fácil de chegar. Fica na beira da estrada. Por isso só deve valer a pena caso a cidade esteja vazia.

Depois fomos almoçar na Casa do Fritz, um bar e restaurante famoso. Pedimos uma lingüiça recheada com provolone que estava deliciosa, mas não tivemos tanta sorte com o prato principal: um filé de frango a milanesa recheado com queijo e presunto que eu não consegui comer até o final.

À noite fomos a uma cafeteria tomar um chocolate quente. O melhor chocolate quente que eu já tomei, parecia Danete quente. Custou os olhos da cara e o lugar ainda teve o disparate de cobrar 10%, mas vale tomar uma vez na vida.

Quinta-feira fomos à Serrinha de Alambari que fica na estrada entre Penedo e Visconde de Mauá, bem mais perto de Penedo do que de Mauá. Lá vimos a Pedra Sonora, uma pedra que emite sons quando você bate com a mão e fomos ao terreno do Camping Club do Brasil onde há oito poços de quedas d’água. Imperdível. Programa para um dia inteiro.

Neste dia resolvemos experimentar um rodízio de Fondue no Bucaneiros. Os Fondues de queijo e o de chocolate são fenomenais, o de carne é mediano.

Na sexta choveu forte o dia inteiro, só saímos da pousada para almoçar e jantar. Almoçamos no Aglio e Oglio. Dos três restaurantes italianos que eu já comi massa, foi o único que tinha uma massa gostosa, muito boa, por sinal. Se eu for a mais dois restaurantes italianos com massa gostosa eu revejo o meu conceito de que italiano não sabe fazer macarrão.

Jantamos no Bella Cittá. O lugar e o atendimento são muito bons, mas sopa eles não sabem fazer. Eu pedi Canja e a Patty, Caldo Verde. Eu odiei a canja e a Patty gostou mas já comeu Caldo Verde melhor.

Sábado o tempo melhorou um pouco e nós fomos andar a cavalo. Fomos ao haras From Penedo que tem dois tipos de passeios disponíveis, andar a cavalo no descampado por R$35,00 ou seguir uma trilha para a cachoeira das Lontras por R$40,00, ambos com uma hora e meia de duração. Escolhemos a trilha da cachoeira. Eu fiquei com um cavalo maluco que mordia os outros cavalos e deu até pinote quando passou um carro, além do mais fiquei com as costas doloridas de tanto que o bicho trotava. A Patty deu um pouco mais de sorte, mas saiu machucada de trilha pois um pedaço de mato arranhou o seu pescoço durante a cavalgada. Apesar dos pesares, valeu a pena. Eu não me lembro de ter andando a cavalo e não sei quando eu vou andar novamente.

Chegando da cavalgada, fomos visitar as outras cachoeiras de Penedo. Todas são de fácil acesso. A primeira a ser visitada foi a cachoeira “Três Bacias” e o poço Esmeralda. Depois fomos à cachoeira de Deus, a mais alta com uma queda total de 15m. Esta é a única cachoeira que ainda tem que seguir uma trilha (5 minutos) para chegar.
Não deu para curtir nenhuma das cachoeiras pois estava um tempo frio e feio (as vezes até chuviscava).

Depois de conhecer as cachoeiras, fomos almoçar na churrascaria Parrilla. Comemos uma Picanha Argentina muito boa.



A noite tomamos sorvete na Sorveteria Finlândia e um chocolate quente na Cafeteria Abissínia. O chocolate quente era na verdade um submarino (barra de chocolate no leite quente). Não era tão bom quanto o chocolate quente Suíço que nós tinhamos tomado na quarta, mas era muito bom e bem mais em conta.



No domingo, fechamos a pousada e antes de viajarmos passamos no centro de Penedo para almoçar. Comemos uma pizza muito boa, com massa fininha, na pizzaria Costa e de sobremesa um Apfelstruddel com sorvete e um Petit Gatou também com sorvete. A primeira idéia era pizza doce para sobremesa, mas as pizzas doces todas tinham mussarela e isso eu não suporto.

Para não faltar o perrengue eu fui encher o pneu no posto e vi um preguinho na lona fazendo vazar gás e tive que parar em um borracheiro na estrada. A volta foi tranqüila, pela Dutra com pedágio caro (R$7,50), mas melhor do que voltar por estrada mal conservada.


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